quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
Soneto em Pânico: de Guénon à Olavón
Das potências celestes visão mirífica
Tive, oh supina, extática glória triunfal!
De Guénon, ínclito vate transmental,
Fúlgida e santa bênção salvífica!
Unidade transcendente das religiões!
Saber Universal, Eternas Tradições!
Lux de luz perpétua, Pater Omnis Telesmi!
Mito e Mística, Gloriam Totius Mundi!
Mas ai de mim, ilusão furtiva,
Preso estou em olaviana Kali-Yuga!
Tétrico horror, Paralaxe Cognitiva!
Satânica Virginia, não há fuga!
E aterrado oiço, na atroz masmorra,
‘Vá tomar no cu, ora porra!’
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
Soneto ao Jardim defunto
Disse-me o Daher, egrégio amigo,
Que outrora o Mestre era sábio!
'Será possível?', penso cá comigo,
'Era então douto o vil Enrrolávio?!?'
Pois diz o Daher, e com certeza,
Que d'antes o Mestre, com arte e lhaneza,
Pelo Jardim as flores da Tradição semeava,
E sem Aflição a inteligência cultivava!
Virginia, pérfida hidra, contudo logo emergiu,
Entre as frágeis touceiras do olaviano jardim
E a sabedoria, hórrido prodígio, dali sumiu!
Que atroz sucesso, que amargo fim!
O que ontem ecoava o nobre Aristu,
Hoje é 'ora porra, vá tomar no cu!'
segunda-feira, 3 de dezembro de 2007
Ao Frei Betto
Acólito de cordeiros lupinos
Do quatro-dedos é o guru
E para lhe suportar os desatinos
Mandamo-no tomar no cu!
Abatido na Bolívia foi o revolucionário Pop Star
Com seu defunto o sacerdote casamento trama:
Fundir o espírito com a lama
E a Santa com o homicida quer casar!
Quer mixar Jesus e Marx
Numa doutrina estapafúrdia,
Mas a ti desejo n'algum dia
Sua carne aos Red Sharks!
A ti, Frei maluco,
Meus desejos sobrehumanos:
Que se alargue sua consciência
Assim com a espessura de teu ânus!
Terra da Glória e do Irfan
Com grande parcimônia,
Imans administram a nação,
protegendo os judeus,
e ajudando os cristãos
Cristãos armênios, assírios e católicos
Todos vivendo na saborosa revolução
Que trouxe não só glória aos muçulmanos
Mas a todos os persas cidadãos
O Bush gosta de te ameaçar,
Pois não possui tenência,
Se o Ayatollah se pronunciar,
Ele se caga todo, que indencência!
Uma terra de pensadores,
Luminar da sabedoria,
Bom para se buscar o irfan,
E atacar toda demagogia!
Putin é um grande amigo
Sincero e amistoso
Dizem que ele só quer o gás
Mas isso é papo ocidental desgostoso
Terra de potentoso plano nuclear,
Sempre para fim pacífico,
Tio Bush de inveja vai se matar,
Para a alegria dos patrícios!
Aqueles que ousam te criticar,
estão imbuídos de muito cinismo,
publicam mentiras como Caifás,
acusando o grande Imã de fascismo!
Nefelibatas invejam vossas glórias,
Principalmente um tal de Tio Sam,
Invejam por tua terra ser de Deus,
e a que eles habitam ser do Satã!
Mahmoud é nosso grande líder,
No grande Satã ele bota medo,
É amigo do veliky President Putin,
E pra Israel vai lançar torpedos!
Khomeini redimiu
Os erros do mundo persa
Trouxe o bendizer aos iranianos
Santificando essa era
O seu turbante negro
Sinal da descendencia de Maomé
Fazendo dele não só um visionário
Mas o homem de genuína fé
O Irã é terra de palmeira
Onde canta o Ayatollah
As aves que aqui gorjeiam
Lá se calam para o Imam respeitar
Bonito é ser marxista
Incautos bedéis da pachorrice!
Ó, grande patuléia pouco astuta,
A síntese cristianismo-marxismo,
É coisa de grandes filhos da puta!
Corja podre, bozós,
Súcia pútrida, imunda,
Peguem os livros do Boff,
enfiem todos na bunda!
Justiça social
Virou o lema do momento
Cristão que é cristão
Com Marx faz o tempo
Maria é a mulher da caminhada
Cristo o revolucionário
Francisco o pacifista
E os piedosos são otários
Do que adianta rezar
E defender a ortodoxia
Piedade de nada vale
Quando não é socialistazinha
Boff, Betto e Comblin
"Teólogos visionários"
Pena que para o Vaticano
Não passem de condenados
Che Guevara é meu pastor
E a revolução não me faltará
Disse o herege capuchinho
Depois de em Lula votar
A mística do momento
É a mística revolucionária
Rezar para que Deus nos ilumine
E matar a burguesada
Cristão que é cristão
Tem que ser relativista
Sonhar com a revolução
E recitar mantras budistas
Caso o papa não concorde,
com a escória comunista,
bradam de peito aberto:
"Bento XVI é nazista"
No seminário panfletam,
Em nome da revolução,
Explicando a mais-valia,
Enganando o povão!
Para nós D. Helder Camara
E D. Pedro Casaldaliga
Tem mais poder e influência
Do que o próprio pontificado
Li Marx e Durkhein,
para a revolução ajudar,
Caso um dia tome o país,
vou fuder Samuel Klein
Nada de Tomás ou Agostinho
Lagrange então nem se comenta
Só lêem Marx e talvez Marcuse
E fazem da fé uma grande polenta.
Sonetos ao MESTRE
I
Oh doce Virginia, terra querida
De esquilos, caipiras e sapinhos mil
Tu m'abrigaste, gentil ermida,
Da canalha satano-gayzista do Brasil!
Petistas homicidas,
Ferozes abortistas,
Cocozinhos satânicos,
Gayzistas tirânicos!
Cá nas ínclitas plagas do Tio Sam
Tuas vis endrôminas, sórdidas patranhas
Tolos murmúrios são, ameaças vãs
Salvo estou de vossa fera sanha!
Límpido e livre, nas mãos do Senhor
Oh doce Pai, supino Mentor!
Falso 'Mestre', parvo inconteste
De Aristu, vate transmental,
Seguidor te pretendeste
Oh reles delírio d'um boçal!
Mentor torpe, pífio guru,
De Aquino a supina sabedoria
Haurir quiseste, que tonteria,
Ora porra, vá tomar no CU!
Delirante papalvo,
Macabro farsante,
Jamais acertas o alvo!
Pois 'Mestre' não és e nem serás
Apenas ínvia ameba rastejante
De filosofices vil ladravaz!
domingo, 2 de dezembro de 2007
Presépio Relativista
Por Abd Wahed Al Batin e Reza Al Kibar
Diz o grande relativista
Deus nos ama de qualquer jeito
"A doutrina é negativa"
"Que sejam um",
Diz todo ecumenista,
Só Deus julga!
Seja ortodoxo ou romanista
Ter Eucaristia
Ou defender a Sola Fide
Nada faz diferença
Deus concede a mesma recompensa
"Eu monto presépios" e
"A igreja é irrelevante"
Todo relativista
No fundo é ignorante
Só não pode ser comunista,
Tem que ser conservador,
E também não se pode crer,
que verdadeira Igreja exista!
Não ouse nos contestar
Isso nem o papa pode
O que importa sou eu e Deus
E nada de expulsar o bode
O prelado comunista,
que vá chupar piroca,
católicos obedientes,
não passam de marocas!
Os concílios tentaram julgar,
Cairam em improbabilidade ,
Pois esqueceram do bordão,
"Só o mestre é autoridade!"
Não julgueis para se julgado
Disse o MEU Cristo relativizado
Mas o mestre é o mestre
E pode chamar Bispo de excomungado
Pois de nada adianta,
rezação e fé inabalável,
Se ao mestre desagradar,
Será um imprestável!
Todos são obrigados a crer,
Em Nossa Senhora de Fátima,
Seja católico ou xia islâmico,
O relativismo é a nossa máxima!
Ahmadinejad
Debalde pugna contra Israel
Tua luta é infame, monte de entulho
Pretendendo ser corajoso, curva-se ao vil papel
E assim como o néscio, grafa 'Getulho'
Nega, ora, o genocídio dos judeus
Monstro de torpeza, montículo de estrume
Mostra, assim, sua moral de pigmeus
E te seguem os doidos, tal cardume
Embriga-te de teu petróleo
E sai a espalhar sandices
Vai-te, Artaxerxes de imbroglio
E fuja daqui com tuas vigarices!
Choque de civilizações
I
Querem opor o cristão ao muçulmano
Mal sabem os ateus
Que essa briga não está completa
Sem a presença dos hebreus
II
A luta não se trava entre civilizações
Pois é aquele que gosta de dar o cu
Do movimento gayzista e outros safadões
Atrás de piroca, esses como pandas atrás de bambu
III
Pensam que podem semear a discórdia
Com a fúria de seus orífícios
Às civilizações causar mixórdia
E de falanges de doidos fazer comícios
IV
Não convém o rabo doar
Sunita ou Xiita
Prática ignóbil, ao católico
É ao sefardita e asquenazi
O oríficio cagônico liberar!
Refrão:
Ortodoxo, católico ou protestante
Ao sunita ou xiita, o ensinamento é um.
Pois seja asquenzi ou sefardita é constante:
A outro macho nunca forneça o seu bumbum!
sábado, 1 de dezembro de 2007
Crime Tributário
Crime tributário, crime tributário
César está brabo e quer o seu denário.
A fé também pede aos crentes,
executem os inadimplentes.
Mateus cobrava impostos,
e os Hebreus muito se irritavam.
Pilatos soube que não pagaram,
e crucificados apareceram expostos.
Sonegação sonegação sonegação,
roubaram dinheiro federal.
Dentro do tribunal
Só negação só negação só negação.
Que maravilha que foi esse mandato,
não podem dizer que exagerei.
Aumentou meu peculato,
e minha carteira locupletei.
Ao Marquês
Apedeuta que nega todo óbvio,
quer fazer revolução no Brasil,
escrevendo “Getulho” e “opróbio”,
cacete, Marquês, vá pra puta que pariu!
Chega de espetáculo sórdido!
Teu grotesco aspecto é causa de desgosto,
e do Olavo levou grande esculacho,
mas como lhe falta vergonha na cara,
ainda não sossegou o facho!
Caralho, marquês, você deve ter encosto!
Lorpa que acha possuir grande destreza,
A fonte de suas bobagens é o Belzebu?
Ou, com ainda mais certeza:
acaso tira essas teorias do cu?
Tome tenência, ó grande vulgarizador!
Advoga por uma causa sáfara,
fingindo grande humanista ser,
aliado de esquerdistas e espantalhos,
devido as tuas vigarices, só me restar dizer
Vá tomar no teu cu, grande salafrário!
Ao Rafael Daher
Saído do Ipiranga, este sujeito,
O tal Daher, tem linguagem que choca
Mas quando ele descansa lá em seu leito
Gosta de chupar... uma bala!
É cortês como uma mula, gentil
Como um elefante, talvez um gnu
Já li o relato de quem viu
O Daher dando... uma aula!
Ele parece até muito grosseiro
Mas revelo agora que...(Should I say?)
O seu humor se mostra bem faceiro
E no fundo, ele é... divertido!
Edílico
Qual nenúfar de um trâmite,
vilipendeando e coibindo ao palor da brida,
hei-lo que postergava célere em descabido arrimo,
exudante à mácula de insofismável prímula.
Derrocado aos cúspedes de escabroso ápice,
prelava cônico entrelaçado púlpito... e,
quiçá na símula, soerguia sânscrito em exorbitante
tálamo, tatamurdeante às escaramuças,
o coergir cônjuge de um colimar colérico:
- Oh dorida Cármina, oh excogitada pândega! Deveras álgida e
empapuçada cítara! Não sorverás em jabôs da cálida vertente em
pórticos...
E, ao rompante de um átimo, excogitou:
- Obtusa a ti, oh algarávia,
que qual cisterna cínica ao descalabro
de defenestrante júbilo,
houve de esmiuçar-te em conclamante rubrica,
extrapolando-te em empaladora cripta...
Por que, oh, por que?
Queria-te contígua, ó cemitarra,
a espargir-te a mim!
Então, exângue em meio ao burburinho
de um tilintar letárgico,
solevou da códea subliminar e,
ao expurgar dolente de um selim,
conspurcaria à tara
da derradeira nódoa... enfim.