quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Soneto em Pânico: de Guénon à Olavón

Por Hassan Ibn Sabbah

Das potências celestes visão mirífica
Tive, oh supina, extática glória triunfal!
De Guénon, ínclito vate transmental,
Fúlgida e santa bênção salvífica!

Unidade transcendente das religiões!
Saber Universal, Eternas Tradições!
Lux de luz perpétua, Pater Omnis Telesmi!
Mito e Mística, Gloriam Totius Mundi!

Mas ai de mim, ilusão furtiva,
Preso estou em olaviana Kali-Yuga!
Tétrico horror, Paralaxe Cognitiva!

Satânica Virginia, não há fuga!
E aterrado oiço, na atroz masmorra,
‘Vá tomar no cu, ora porra!’

Um comentário:

Unknown disse...

Obrigado confrade. Diverti-me imenso com esse soneto.